dai, fiz um uma ode, um soneto, não, não, era uma ópera.
Ah e as mulheres, majestosas. Donas de lascívia e lágrimas.
Trono dado aos ratos, mantos, mortos, só os mansos.
A elas? o bueiros, não as latrinas, os fogões, os tapetes, principalmente os que engatavam no desnível do azulejo com a porta.
Quanto mais choro mais bonito, fui eu que fiz, eu que diz, quer dizer, disse.
Dai arquitetei e defequei em folhas brancas,
são minhas merdas, miraboladas e calculadas, dividas e sagradas, minhas,
Farão filme, Paola, tão bonitinha, peitinhos, peitinhos
Tereza, com coxas escritas, bela cena, mulata, belas coxas.
Mas era merda minha, minha cheirosa e pretensiosa merda.
Sempre achei que era amarela, mas era cinza."
Ainda te tenho amor, aquele amor de anos longos de secretos prazeres
que irrita o fungar de resto de carnes nos dentes, de estalar matinal.
Aquele amor, que nem se lembra de onde se ama, mas só se sabe que é amor
com todos os poros e deleites, é amor.
Acho que é porque me tiveste em formação.
Acho que é porque és de Holanda, seu Chico.
Ainda te tenho amor, todo o amor, sem nenhum tesão.
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