sábado, 26 de março de 2011

tabacaria (a dele, não a minha)

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

Álvaro de Campos (o pessoa)

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